segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Aula 3 – 8ª Série / 9º Ano

AS CAUSAS DO MOVIMENTO

A causa dos movimentos é estudada pela dinâmica, que é uma parte da Mecânica. Numa freada de um ônibus, os passageiros são jogados com a mesma velocidade que o ônibus tinha antes da freada. A Primeira Lei de Newton (Princípio da Inércia) diz que os corpos tendem a permanecer em repouso ou em movimento retilíneo uniforme, até que uma força ou um conjunto de forças atuem nesse corpo, alterando seu estado de repouso ou de movimento.
No entanto, se o corpo estiver sujeito a uma força resultante, constante, ele adquire movimento retilíneo uniformemente variado, isto é, ele adquire uma aceleração constante, ou seja, quanto maior a massa do corpo, menor será a aceleração que ele adquire, e vice-versa. A relação entre a força resultante aplicada a um corpo, a massa desse corpo e a aceleração que ele adquire é expressa pela Segunda Lei de Newton através da fórmula:

F = m . a

Exemplo: O corpo tem 25 kg e se movimenta com aceleração de 8 m/s2.
            F = m . a         F = 25 . 8        F = 200 N

            A força da gravidade ( g ) é a aceleração dos corpos em queda livre em direção a superfície da Terra. Essa aceleração é de aproximadamente 9,8 m/s2 e é determinada pela força de atração da gravidade ou força gravitacional, chamada de força-peso. A força peso é um vetor e tem direção, sentido e intensidade. O centro de gravidade ( CG )de um corpo é o ponto de aplicação do peso deste corpo. O centro de gravidade pode estar localizado no corpo (quando não é oco – barra de ferro) ou fora dele (quando é oco – bola). Quando o corpo é irregular, o seu centro de gravidade é determinado de forma experimental.
            A tendência dos corpos, quando deslocados de seu ponto de equilíbrio, é voltar ao equilíbrio retornando à posição anterior. O equilíbrio dos corpos é mais estável quando a base de sustentação for maior ou quando o centro de gravidade for o mais baixo possível.
            Todo o corpo tem duas características básicas ou universais que dependem de sua massa: tem inércia, ou seja, oferece resistência à modificação do seu estado de repouso ou movimento e sofre ação gravitacional, ou seja, tem peso. Portanto, a massa é a medida da inércia de um corpo, ou seja, da dificuldade que um corpo apresenta para entrar em movimento ou mudar de curso durante o movimento e que o peso é a força de atração gravitacional que a Terra exerce sobre um corpo. Então, a massa de um corpo é sempre a mesma, estando este na Terra ou na Lua e o peso desse corpo depende da atração gravitacional a que é exposto. O instrumento que verifica a massa de um corpo é a balança e o que mede o peso é o dinamômetro.
            A Terceira Lei de Newton (Lei da Ação e Reação) diz que toda ação corresponde uma reação com mesma intensidade e mesma direção, porém em sentido contrário.
Exemplo: Um livro apoiado sobre uma superfície horizontal exerce uma força F que é igual ao seu peso. A superfície de apoio exerce uma força de reação de mesma intensidade e direção, mas de sentido oposto e essa força é chamada de força normal N.

            A Lei da Gravitação Universal diz que a matéria atrai matéria na razão direta das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias. Exemplo: A lua permanece em órbita da Terra por que há uma força de atração entre elas, ou seja, quanto maior a distância menor será a atração e quanto maior a massa dos corpos maior será a intensidade da força que os atrai.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

ATIVIDADES DE REVISÃO SOBRE ACELERAÇÃO MÉDIA, POSIÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO, VELOCIDADE EM FUNÇÃO DO TEMPO NO MRUV E POSIÇÃO EM FUNÇÃO DO TEMPO NO MRUV.

1 – Um corpo tem movimento uniforme de acordo com a função horária S = 0 + 5 . t (no SI).
Determine:
  • a posição inicial e velocidade do corpo.
  • a posição do corpo no instante 10 segundos.
  • o instante em que o corpo passa pela posição 30 metros.


2 – Um ônibus tem velocidade inicial Vo no instante 10 segundos e velocidade final 30 m/s no instante 15 segundos. Sabendo que a aceleração média é 4 m/s², calcule a velocidade inicial.

3 – Um atleta sai do repouso e atinge velocidade de 11 m/s em 4 segundos. Calcule a aceleração do atleta.

4 – Um móvel desloca-se com movimento retilíneo uniformemente variado durante 20 segundos com aceleração de 35 m/s². Sabe-se que o móvel saiu do repouso. Calcule a distância percorrida.

5 – Um carro realiza um MRUV de acordo com a função V = 35 + 5 . t (no SI).
Determinar:
  • a velocidade inicial e a aceleração do carro.
  • a velocidade no instante 12 segundos.
  • O instante em que o carro atinge velocidade 60 m/s.


6 – Um corpo sofre variação de velocidade de 25 m/s com aceleração média     6 m/s², calcule o tempo gasto durante a variação de velocidade.

7 – Um corpo faz um movimento retilíneo uniformemente variado de acordo com a figura.
   


Determine:
  • a aceleração média do corpo nos seguimento AB, BC e DE.
  • a aceleração do corpo durante o percurso.
  • Sabe-se que o corpo saiu do ponto A, em que instante passa pela posição 380 m.


8 – Um guepardo faz um movimento retilíneo uniformemente variado de acordo com a função 

Determine:
  • a posição inicial e a velocidade inicial;
  • determine a distância que o animal percorrerá em 18 s;
  • Podemos afirmar que o animal estava em repouso? Justifique sua resposta.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Platelmintos (Filo Platyhelminthes)

Características gerais

Os Platelmintos, também conhecidos como vermes achatados incluem as planárias e as tênias. Esses animais apresentam simetria bilateral e na região anterior do corpo há um aglomerado de células nervosas.
A digestão é extra e intracelular porque ocorre parcialmente no intestino e parcialmente dentro das células.

A reprodução dos platelmintos
Alguns platelmintos, como as planárias e as tênias, são hermafroditas, enquanto outros, como os esquistossomos, apresentam indivíduos macho e fêmea.

Doenças causadas por platelmintos
No ser humano, as doenças mais comuns causadas por platelmintos são a esquistossomose, a teníase e a cisticercose:

  • Esquistossomose: causada por platelmintos da espécie Schistosoma mansoni que se instalam nos vasos sanguíneos do intestino, do fígado ou do baço do ser humano.
  • Teníase: causada por algumas espécies de platelmintos do gênero Taenia que se instalam no intestino humano. Há diversas espécies do gênero Taenia, entretanto, principalmente duas provocam teníase em brasileiros; são elas: Taenia solium e Taenia saginata.
  • Cisticercose: causada, principalmente, por Taenia solium. A cisticercose é adquirida pela ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos dessa tênia. Note que a teníase é causada pela ingestão de cisticercos, ou seja, ocorre em outra fase do ciclo de vida da Taenia solium.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Aula 09 9º Ano – Reações Químicas

Aula 09 – Reações Químicas

As transformações químicas são conhecidas como reações químicas. Em uma reação química, as substâncias que reagem e dão origem a novas substâncias são chamadas reagentes e as novas substâncias são chamadas produtos.

Fotossíntese
6CO2 + 6H2O    com a ação da luz solar captada pela clorofila     C6H12O6 + 6O2
Reagentes                                                                                                        Produtos

Essa representação é denominada equação química. Nestas equações podem estar acompanhadas de informações sobre os estados físicos dos reagentes e produtos.
Leis das Reações Químicas elaborada por Lavoisier (1789), diz que se colocarmos reagentes químicos em um recipiente fechado, após a reação, a massa é conservada.
Lei das Proporções Definidas elaborada por Proust (1800), diz que os elementos químicos se combinam para formar uma nova substância em uma proporção definida.
Balanceamento de uma equação química é possível por meio de adequação de coeficientes não podendo ser alteradas as fórmulas químicas dos reagentes e produtos.
Tipo de reações químicas pode ser classificada quanto às substâncias envolvidas e quanto a sua reversibilidade.
Substâncias envolvidas – Reações de síntese ou adição (2Mg + O2 –> 2MgO), Reações de análise ou decomposição (2NaN3 –> 2Na + 3N2), Reações de deslocamento ou simples troca (Fe + 2HCl –> H2 + FeCl2), Reações de dupla troca (Mg(OH)2 + 2HCl –> MgCl2 + 2H2O).
Reversibilidade – as reações químicas podem ocorrer nos dois sentidos, ou seja, os reagentes formam os produtos e os produtos formam os reagentes, exemplo: N2 + 3H2 ó 2NH3. As reações que ocorrem em um único sentido são chamadas irreversíveis, Ex. C + O2 -> CO2 + calor

A velocidade das reações dependem da natureza dos reagentes, mas existem fatores como superfície de contato entre os reagentes, temperatura das reações e presença de um catalisador.

Aula 08 7º Ano – Poríferos e Cnidários

Aula 08 7º Ano – Poríferos e Cnidários

Os poríferos são animais invertebrados aquáticos, maioria marinha, os adultos vivem fixos em rochas, conchas ou outros substratos aquáticos em colônias ou isolados, cores variadas. O corpo das esponjas apresenta poros, alimentam-se de pequenos fragmentos de matéria orgânica, são filtradores. A água entre pelos poros, através da movimentação dos flagelos dos coanócitos que capturam o alimento e participam do processo de digestão, passa pelo átrio e sai pelo ósculo.


Os poríferos se reproduzem assexuadamente por fragmentação ou brotamento e sexuadamente sendo que alguns podem produzir tanto óvulos como espermatozoides e outros apresentam sexos separados.


Os cnidários são animais invertebrados aquáticos, maiorias marinhas podem viver fixos ou livres (nadam), agrupados ou isolados. Fazem parte deste grupo as águas vivas, hidras, caravelas, corais e anêmonas-do-mar.
Os cnidários tem o corpo revestido por uma epiderme no qual estão presentes os cnidócitos, que contém células urticantes chamadas nematocistos. A maioria é carnívora, o corpo pode apresentar duas formas, os pólipos e as medusas, que podem ocorrer no ciclo de vida de um mesmo indivíduo.
Os pólipos tem corpo tubular, uma extremidade fechada e fixa, outra aberta e livre onde há uma boca central rodeada por tentáculos.
As medusas tem corpo gelatinoso rodeado por tentáculos, a boca está parte central inferior, esse animal nada livremente.
Os cnidários apresentam reprodução assexuada por brotamento (hidras – pólipo) e sexuada onde um indivíduo libera espermatozoides que podem fecundar óvulos de outro da mesma espécie formando um zigoto. Algumas espécies alternam a reprodução em uma fase sexuada e outra assexuada.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Aula 08 – Ligações Químicas
O fenômeno da perda, do ganho e do compartilhamento de elétrons para que a última camada fique com 8 elétrons é chamado de regra do octeto. Para completar a última camada os átomos ligam-se entre si, e esta ligação entre os átomos é chamada ligação química. A ligação química pode ser de três tipos: eletrovalente, covalente e metálica.

Ligação eletrovalente ou iônica
Os átomos que tem de 1 a 3 elétrons na última camada eletrônica tendem a perder elétrons formando íons positivos (cátions). Já os átomos que tem de 4 a 7 elétrons na última camada tendem a ganhar elétrons formando íons negativos (ânions). A ligação química por meio de íons é chamada iônica ou eletrovalente. Esta ligação por meio de íons constitui um grupamento iônico, não formam molécula e são chamadas de substâncias iônicas. Exemplo:


Ligação covalente
Esse tipo de ligação ocorre quando dois átomos precisam ganhar elétrons. Então, a ligação química em que átomos se ligam compartilhando elétrons é denominada molecular ou covalente. Estes átomos que se unem por ligação covalente formam substâncias moleculares. Exemplo:
Ligação metálica
Acontece entre átomos de metais, que se mantêm unidos por força de atração. Os elétrons da última camada deslocam-se entre os diversos núcleos do grupo atômico favorecendo a condução de calor e de eletricidade. Exemplo:


Valência
É a capacidade que os átomos têm de combinar-se, ganhando, cedendo ou compartilhando elétrons. Elas podem ser monovalentes, bivalentes, trivalentes ou tetravalentes, dependendo do número de elétrons ganhos, cedidos ou compartilhados. O fenômeno de valências que resultam em cargas elétricas oelo ganho ou pela perda de elétrons é chamado eletrovalência. Já o fenômeno de valências que resultam no compartilhamento de pares de elétrons é chamado covalência.

Famílias 1, 2 e 13 = perdem 1, 2 e 3 elétrons = eletrovalência +1, +2 e +3

Famílias 14, 15, 16 e 17 = perde 4 ou ganha 4, ganha 3, 2 e 1 elétrons = eletrovalência +4 ou -4, -3, -2 e -1.
Aula 07 9º Ano – Classificação dos Elementos Químicos

Os elementos químicos são classificados em metais, não-metais, gases nobres e hidrogênio.
Os METAIS apresentam brilho, estado sólido na temperatura ambiente, conduzem calor e eletricidade, são resistentes, maleáveis, dúcteis e possuem 1, 2 ou 3 elétrons na última camada (transformam-se em cátions). Exemplos: ouro, ferro, sódio, potássio, bário, zinco.
Os NÃO-METAIS apresentam características opostas às dos metais. Podem ser encontrados nos estados sólidos (iodo e carbono) e gasoso (nitrogênio e oxigênio), não apresentam brilho, não conduzem calor e eletricidade, possuem de 4 a 7 elétrons na última camada (transformam-se em ânions).
Os GASES NOBRES dificilmente combinam com outros elementos químicos. Possuem 8 elétrons na última camada, exceto o hélio que está completa com 2 elétrons. Os gases nobres são hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio e radônio.
O HIDROGÊNIO é constituído pelo hidrogênio que tem características particulares, pois a molécula é incolor, inodora, combustível e pouco solúvel em água.

A classificação periódica dos elementos
A tabela contém elementos químicos conhecidos e suas principais características (nome, símbolo, número atômico, massa atômica e distribuição eletrônica). As sete linhas representam os sete períodos e correspondem às sete camadas eletrônicas. As colunas correspondem às famílias ou grupos (1 a 18).

Número da coluna
Elementos
Nome da família
1
Li, Na, K, Rb, Cs, Fr
metais alcalinos
2
Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra
metais alcalino-terrosos
16
O, S, Se, Te, Po
calcogênios
17
F, Cl, Br, I
halogênios
18
He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn
gases nobres

Quando a família não tem nome específico, utiliza-se o nome do primeiro elemento que aparece (exemplo: família 13 é a família do boro). Os elementos em destaque à direita da tabela são os não-metais e dividem a tabela em dois blocos: os metais e hidrogênio (esquerda) e os gases nobres (direita).

domingo, 2 de junho de 2013

AOS ALUNOS DO 2º ANO DA ESCOLA DOM PEDRO DE ALCÂNTARA!

A seguir o link para visualizar o trabalho final de física do 1º trimestre entrega para 07/06:

http://pt.scribd.com/doc/145264146/Trabalho-Final-1%C2%BA-Trimestre-Fisica-2%C2%BA-Ano

ATT. TIAGO

sexta-feira, 31 de maio de 2013

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Aula 04 7º Ano – Vírus

Os vírus são cápsulas de proteínas que armazenam material genético em seu interior, no entanto, os vírus não têm as estruturas necessárias para se reproduzir, não apresentam nenhum mecanismo de obtenção de energia. Por esses motivos são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.



Os vírus podem invadir células de vegetais, animais, fungos e bactérias. Usam a estrutura das células destes seres vivos para se reproduzir apresentando então algumas características de ser vivo. Quando não estão parasitando uma célula viva ficam inertes (sem atividades ou movimento, sem vida).



Após se reproduzir em uma célula, os vírus podem rompê-la e passar a invadir outras células do organismo, podendo causar doenças como a gripe, a febre amarela, a hepatite, o sarampo e Aids. Cada tipo de vírus invade células específicas.
Aula 05 7º Ano – Reino das Bactérias

As bactérias são os menores seres vivos conhecidos. A maioria é inofensiva e fundamental, pois atuam no ciclo de substâncias como carbono, nitrogênio e oxigênio.
As bactérias são unicelulares e procariontes, a maioria possui parede celular que auxilia na sua proteção, o material genético (DNA) encontra-se misturado ao citoplasma e apresentam ribossomos responsáveis pela produção de proteínas. Algumas possuem flagelos que auxiliam na locomoção.
De acordo com sua morfologia podem ser classificadas em:
  • Cocos – apresentam formato esférico, podem formar pares, cachos ou cadeias;
  • Bacilos – apresentam formato de bastonetes;
  • Espiraladas – apresentam formato alongado e em espiral.



Pode ser encontrada no solo, ar, água e vivendo em associação com outros seres vivos, são essenciais para a existência e manutenção dos seres vivos.
As bactérias podem ser autótrofas (algumas realizam fotossíntese) ou heterótrofas, podem ser aeróbias (utilizam o oxigênio) ou anaeróbias (não utilizam oxigênio), a reprodução ocorre assexuadamente por fissão ou divisão binária.
Apesar de serem extremamente benéficas para o meio ambiente, algumas podem causar doenças ao ser humano como a cólera, a hanseníase e a meningite meningocócica.


As cianobactérias são unicelulares e procariontes, são encontradas em rios, lagos, oceanos e solos úmidos, aeróbia e realizam fotossíntese, possuem membranas internas que armazenam clorofila, algumas são capazes de absorver nitrogênio que utilizam em seu metabolismo, podem estar isoladas ou agrupadas, são as principais responsáveis pela liberação e manutenção do gás oxigênio na atmosfera.

 
Cianobactérias 

Estromatólitos (colônias antigas de cianobactérias)

Aula 07 7º Ano – Reino dos Fungos

O reino dos fungos possui organismos eucariontes unicelulares e pluricelulares, são heterótrofos, podem ser de vida livre (ambientes úmidos que possuam matéria orgânica) ou viver associados a outros seres vivos.  Os fungos pluricelulares são formados por hifas que tem função de absorver substâncias nutritivas auxiliando na nutrição. As hifas podem estar entrelaçadas formando o micélio.
Os fungos são classificados em:
  • Zigomicetos – fungos que vivem no solo, alguns são parasitas de animais e vegetais, exemplo: bolor;
  • Ascomicetos – tem importância econômica, podem ser utilizados na fabricação de antibióticos, alimentos e bebidas, exemplo: gênero Penicillium e as leveduras;
  • Basidiomicetos – cogumelos comestíveis, venenosos e que causam doenças em vegetais, são decompositores;


A reprodução dos fungos ocorre por meio de esporos, podem se reproduzir também por fragmentação ou por brotamento.


Nos ecossistemas podem ser classificados em decompositores, parasitas ou mutualísticos. Os fungos decompositores obtêm nutrientes de restos de animais e vegetais contribuindo com o ciclo das substâncias e degradação da matéria orgânica do ambiente. Os fungos parasitas obtêm nutrientes de outros seres vivos, podendo causar doenças ou até a morte do organismo parasitado. Os fungos mutualísticos se associam com outros seres vivos e ambos são beneficiados, exemplo: líquens – associação entre fungos e algas ou cianobactérias.
No ser humano pode causar, principalmente, micoses na pele, cabelo, unhas e até órgãos internos. As micoses cutâneas causam lesões na pele, que progridem e caracterizam-se por manchas de formato e cor variados, exemplo: micose da praia e frieira. Também pode haver contaminação através do consumo de alimentos contaminados pelas toxinas produzidas por certos fungos, como os bolores.




Aula 06 7º Ano – Reino dos Protistas

O reino dos protistas é bem diversificado, possui organismos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares, podemos destacar os protozoários e algumas algas.
Os protozoários são unicelulares eucariontes, vivem livres e podem ser encontrados em ambientes aquáticos e ambientes terrestres úmidos (predadores), ou associados a outros seres vivos (mutualistas ou parasitas), são heterótrofos, alguns se locomovem com auxilio de estruturas como os cílios que são tubos curtos e rígidos, flagelos que são tubos são longos, e pseudópodes que são extensões da célula. Podem ser classificados em: ciliados, flagelados, rizópodes ou esporozoários, a reprodução pode ser assexuada por fissão ou sexuada no qual os indivíduos se convertem em gametas e se fundem. No ser humano podem causar algumas doenças: a malária e a doença de Chagas.






As algas são eucariontes unicelulares ou pluricelulares, pertencem aos protistas e vivem em ambientes aquáticos, algumas podem ser encontradas em ambientes terrestres. A maioria é autótrofa.
As algas fotossintetizantes possuem clorofila, podem possuir outros pigmentos, tem como função liberar oxigênio nos ambientes aquáticos, atmosfera e serve como base da cadeia alimentar, a reprodução pode ser assexuada (fissão binária) ou sexuada (produzem gametas). São divididas em dois grupos: algas de estrutura simples – euglenofíceas (possui um flagelo, autótrofa), dinoflagelados (possui dois flagelos, autótrofas e heterótrofas) e diatomáceas (possui parede celular de sílica, autótrofas) – e as algas de estrutura complexas – clorofíceas (algas verdes, ambientes aquáticos, superfícies úmidas e ambientes terrestres), feofíceas (algas pardas ou marrons, maioria ambientes marinhos) e rodofíceas (algas vermelhas, ambientes marinhos e de água doce).



terça-feira, 14 de maio de 2013

Aula 06 9º Ano / 8ª Série – Métodos de Separação
A separação de misturas ocorre graças às diferenças em suas propriedades físicas como tamanho de partícula, ponto de ebulição, densidade e solubilidade.
  • Filtração – o filtro retém as partículas maiores e deixa passar as partículas menores. Em laboratório utiliza-se a trompa de vácuo para forçar a passagem mais rápida do líquido;
  • Destilação – a separação das substâncias ocorre pela diferença nos pontos de ebulição. Numa mistura homogênea composta por um líquido e um sólido, usa-se a destilação simples. Já em uma mistura homogênea composta de líquido e líquido, usa-se a destilação fracionada através dos diferentes pontos de ebulição dos líquidos;
  • Decantação – após determinado tempo, a substância mais densa se deposita no fundo do recipiente. A mistura heterogênea composta de líquido mais sólido, a substância mais densa fica no fundo do recipiente. No entanto, na mistura heterogênea composta de líquido mais líquido, utiliza-se o funil de decantação. Para acelerar o processo de decantação utiliza-se a centrifuga.
  • Dissolução fracionada – utilizada em misturas de sólidos em que só um deles se dissolve em determinado líquido. Exemplo: sal e areia (adiciona-se água para separar o sal da areia);
  • Catação – usado para separar os componentes sólido mais sólido de uma mistura heterogênea. Exemplo: catando feijão;
  • Peneiração – usado para separar os componentes sólido mais sólido de uma mistura heterogênea, quando os grãos são de tamanhos diferentes;
  • Separação magnética – usado para separar metais ferrosos de metais não ferrosos ou de substancias não atraídas por eletroímã;
  • Ventilação – separar os componentes sólidos de uma mistura, sendo que uma corrente de ar arrasta o componente menos denso. Exemplo: beneficiamento de cereias;
  • Levigação – separar os componentes sólidos de uma mistura, usando a água que arrasta o componente menos denso. Exemplo: lavagem do cascalho nos garimpos;
  • Sublimação – utilizado quando um dos componentes sublima. Exemplo: areia e iodo;
  • Liquefação e destilação fracionada – usado para separar os componentes gás e gás de uma mistura homogênea. Exemplo: nitrogênio e oxigênio do ar.

terça-feira, 7 de maio de 2013

MODELO DE RELATÓRIO PARA AULA PRÁTICA

CAPA

Nome da Escola








AULA PRÁTICA DE ....................

Assunto: ....................................








Grupo: Nome dos Alunos


Série: Classe dos alunos

Turma:

Professor de Ciências: Tiago Machado



NOME DA CIDADE, MÊS E ANO



INÍCIO DO RELATÓRIO

INTRODUÇÃO
Coloque algumas definições e explicações sobre o tema ou assunto mostrado/explanado em aula.



OBJETIVO
O que se pretende ou qual foi o objetivo da aula prática.


MATERIAL
Lista de materiais utilizados ou demonstrados durante a aula prática.


PROCEDIMENTOS
Aqui se coloca as etapas, realizadas durante a aula prática ou não, necessárias para a demonstração.


CONCLUSÃO
A parte mais importante do relatório! Deve constar os resultados da aula prática e as opiniões e conclusões dos alunos sobre o tema ou assunto apresentado.





terça-feira, 16 de abril de 2013

Aula 03 – 7º Ano

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS

A classificação dos seres vivos é importante por vários motivos e podemos destacar: caracterização e identificação dos seres vivos, padronização da nomenclatura utilizando a classificação científica que é única e válida mundialmente, e estabelecimento de relações evolutivas tanto entre os seres vivos existentes como entre eles e os já extintos.
Após observar diversas características dos seres vivos, foi possível organizá-los em cinco reinos: reino das bactérias, reino dos protistas, reino dos fungos, reino dos vegetais e reino dos animais.
Desde Aristóteles (384 – 322 a.C.) até meados do século XX, os cientistas agrupavam os seres vivos em apenas dois grupos: o vegetal e  animal. Utilizam critérios como capacidade de locomoção e forma de nutrição (autótrofos e heterótrofos). No entanto, a partir de 1960 novos estudos estabeleceram outros critérios que permitiram agrupar os seres vivos em cinco reinos:


  • Reino da Bactérias – seres vivos unicelulares e procariontes (exemplo: bactérias e cianobactérias);
  • Reino dos Protistas – seres vivos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares simples (exemplo: Euglena sp., protozoários e algumas algas);
  • Reino dos Fungos – seres vivos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: cogumelos, leveduras e bolores);
  • Reino dos Vegetais – seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: pinheiros, samambaias e musgos);
  • Reino dos Animais – seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: macaco, minhoca, sapo e ser humano).
Os reinos foram divididos em grupos menores: filo, classe, ordem, família, gênero e espécie; sendo que os seres que pertencem ao mesmo grupo apresentam determinadas características e devem ter um ancestral comum.
O sistema de nomenclatura científica foi desenvolvida por Carl von Linné, em 1758, conhecido como Lineu. Esse sistema é conhecido como sistema binominal, que segue algumas regras como: o idioma deve ser o latin, devem aparecer em negrito, itálico ou sublinhado, a primeira palavra do nome deve ter a primeira letra maiúscula e a segunda palavra de ser escrita com letras minúsculas.
Formas como um nome científico pode ser escrito:



Passer domesticus

Passer domesticus

Passer domesticus