Aula 3 – 7º Ano – A evolução dos
seres vivos
A importância dos fósseis
O estudo dos fósseis é
importantíssimo para descobrir informações sobre espécies de seres vivos que
habitaram nosso planeta. Os fósseis são restos ou vestígios de seres vivos que
foram conservados ao longo do tempo e o ramo que estuda os fósseis é a paleontologia. As estruturas de
consistência dura dos seres vivos são preservadas em fósseis, comumente
encontrados em ambientes marinhos, lagos e pântanos, pois há maior
possibilidade de ocorrer fossilização do que em ambientes terrestres, sendo que
os fósseis são encontrados em rochas sedimentares. São formados pelo
preenchimento de espaços vazios dos organismos por alguns minerais,
substituição das moléculas orgânicas por moléculas de compostos minerais
(preservando a forma do organismo), por marcas deixadas no solo, que petrificam
ao longo do tempo auxiliando na obtenção de informações sobre hábitos
alimentares, aparência, tamanho, habitat, entre outros dados de determinada
espécie, permitindo estabelecer relações de parentesco entre os seres vivos.
Adaptação e Evolução dos seres
vivos
A adaptação de uma determinada
espécie ao ambiente em que vive é devida às características que o ser vivo
possui e que contribuem para a sobrevivência
e reprodução do mesmo naquele
ambiente.
Teorias da evolução tentam explicar
a evolução dos seres vivos. O naturalista Jean-Baptiste Pierre Antoine de
Monet, conhecido como Lamarck foi um dos primeiros a propor uma teoria sobre a
evolução. A Teoria de Lamarck partiu da Geração Espontânea de Aristóteles e dizia que organismos vivos primitivos
surgiam espontaneamente e que os organismos mais complexos surgiram há mais
tempo. Outra proposta de Lamarck foi: os membros que os animais utilizam com
maior frequência se desenvolveriam mais que os menos utilizados. Também
acreditava que as características adquiridas ao longo da vida eram passadas
para outras gerações e essa teoria ficou conhecida como Uso e Desuso e da
Herança de Caracteres Adquiridos.
O naturalista inglês Charles
Darwin dizia que diferentes espécies descendem de um único ancestral em comum.
Segundo Darwin, os recursos do ambiente são limitados levando os indivíduos de
uma espécie competir entre si e com os de outras espécies, os indivíduos
reproduzem-se gerando descendentes férteis e os indivíduos de uma espécie não
são idênticos e sim semelhantes de características variáveis afetando suas
chances de sobrevivência e reprodução, são fatores decisivos para o sucesso de
determinadas espécies em relação à outra levando em conta os fatores
ambientais. Ao longo da evolução das espécies houve um processo de seleção das
mais aptas àquele momento e este processo chamado por Darwin de Seleção Natural. A evolução é o
processo de transformação pelo qual passam os seres vivos, incluindo a origem
de novas espécies. Essas transformações ocorriam devido mutações e
variabilidade genética (Mendel).
As mutações são alterações no
material genético existente no interior das células dos seres vivos e podem ser
favoráveis ou não para a adaptação dos organismos ao ambiente, portanto, por
meio de seleção natural o ambiente preserva organismos que possuem
características favoráveis para aquele momento contribuindo para a adaptação
das espécies.
A variabilidade genética ocorre
devido à reprodução sexuada da qual há mistura de material genético entre dois
gametas (masculino e feminino), gerando indivíduos geneticamente diferentes,
que contribui para o aumento da variabilidade genética de uma espécie.
REFERÊNCIAS:
- Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
- Favalli, Leonel Delvai. Projeto radiz: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009.