ATIVIDADES DE QUÍMICA PARA ALUNOS DA TURMA 101 DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DOM PEDRO DE ALCÂNTARA.
SERÁ AVALIADO NO CADERNO NA PRÓXIMA AULA 20/05
FAÇAM TODOS OS EXERCÍCIOS E NÃO SÓ OS MARCADOS!
Este blog é reservado para discentes do ensino fundamental e médio das Escolas: E.E.E.F Justino Alberto Tietboehl, I.E.E Márcílio Dias, E.M.E.F. Manoel Rodrigues da Silva e E.M.E.B Vila Nova, localizadas, respectivamente, nos municípios de Torres/RS e Passo de Torres/S. No entanto, todos os interessados podem acessar e utilizar as informações postadas com parcimônia. Obrigado pelo acesso.
quinta-feira, 15 de maio de 2014
quarta-feira, 14 de maio de 2014
Aula 05 – 7º Ano – Vírus: seres sem organização
celular
Os vírus não são incluídos em nenhum dos cinco
reinos por terem características diferentes, pois não possuem organização
celular, possuindo apenas capsula de proteínas que armazena o material
genético. Também não apresentam metabolismo próprio sendo inertes e
reproduzem-se somente dentro de células vivas, ou seja, são parasitas
intracelulares obrigatórios.
Na reprodução, os vírus fixam-se nas células
hospedeiras e injetam seu material genético. No interior o material genético do
vírus coordena a produção de cópias deste vírus à custa de materiais
constituintes da célula infectada e posteriormente rompem a célula hospedeira
para reiniciar seu ciclo.
O organismo humano, por exemplo, está exposto a
invasão de microrganismo, mas alguns desses podem ser patogênicos (causadores
de doenças). No entanto, ao invadirem o nosso organismo algumas células
identificam as proteínas que constituem esses seres e passam a produzir
substâncias, que combatem o microrganismo (vírus) invasor, denominadas anticorpos. Todo esse processo é chamado
sistema imune. Os anticorpos tem ação específica e atuam apenas no combate do
vírus da gripe, por exemplo.
Para evitar algumas doenças são produzidas vacinas
que induzem o sistema imune a produzir anticorpos específicos contra
determinado microrganismo, sendo que as vacinas são utilizadas na prevenção de
certas doenças. Algumas vezes as pessoas necessitam de soros, pois estes já
contem anticorpos para combater o elemento estranho ao corpo.
Dentre as viroses humanas podemos citar a AIDS, a DENGUE,
a FEBRE AMARELA, a GRIPE, o RESFRIADO, a POLIOMIELITE e o SARAMPO.
A AIDS indica que a pessoa tem deficiência no
sistema imune, pois o vírus invade e destrói os linfócitos (tipo de glóbulo
branco) deixando o indivíduo indefeso contra alguma doença oportunista como
tuberculose e pneumonia, causando a morte. O vírus causador é o HIV e pode ser
encontrado no esperma (homem) e nas secreções vaginais e leite (mulher). Pode
ser adquirida por meio de relação sexual, transfusão de sangue, utilização de
seringas e agulhas contaminadas, pela placenta ao feto e através da
amamentação. Para a prevenção, alguns cuidados devem ser tomados como uso de
preservativos, cuidados para certificar a procedência e a qualidade do material
utilizado na transfusão sanguínea, as mulheres não devem amamentar e evitar uso
coletivo de materiais cortantes ou perfurantes.
A DENGUE é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti e o indivíduo pode
apresentar sintomas como dores musculares e articulares, dores de cabeça,
febre, cansaço. A prevenção está no combate aos mosquitos transmissores como
evitar água parada que possam servir como locais de postura de ovos, usar telas
protetores em portas e janelas e até uso de inseticidas.
A FEBRE AMARELA pode ser transmitida pela picada do
mosquito Aedes aegypti e o indivíduo
pode apresentar febre alta, calafrios, dores de cabeça e musculares, sede
intensa, dor de estômago, náuseas e vomito. Para prevenir utiliza-se a
vacinação e o combate ao mosquito transmissor.
A GRIPE e o RESFRIADO são transmitidos por
gotículas de saliva ou secreção respiratória eliminadas no ar por meio de
tosse, espirro, fala ou ar expirado. Os principais sintomas da gripe são febre,
mal-estar, dores de cabeça e no corpo. Os sintomas do resfriado são irritação
na garganta, coriza e febre baixa. Para aumentar as defesas e evitar a
transmissão da gripe devemos repousar, alimentar-se bem, beber muito liquido e
usar lenço ao tossir ou espirrar.
A POLIOMIELITE ou paralisia infantil é transmitida
por gotículas de saliva e secreções eliminadas no ar ou por alimentos e objetos
contaminados. Os sintomas são febre e mal-estar, mas pode causar paralisia nos
membros inferiores. Previne-se a doença com a vacinação.
O SARAMPO tem mesma forma de contagio da gripe e os
sintomas são febre alta, tosse e vermelhidão pelo corpo, afetando
principalmente crianças. Existe vacina.
REFERÊNCIAS:
- Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
- Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
- Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).
Aula 04 – 7º Ano – Biodiversidade
e classificação dos seres vivos
A biodiversidade pode ser
entendida como o conjunto de todas as espécies de seres vivos que habitam
determinada região, sendo que o número de seres vivos e espécies num
determinado ecossistema não são fixos. Conhecer a biodiversidade auxilia na
compreensão do mecanismo de evolução dos seres vivos e das tendências gerais de
distribuição dos organismos na natureza, mas, além disso, possui valor
ecológico, genético, científico, cultural, econômico e recreativo.
O ramo da ciência que descreve e
classifica os seres vivos é a taxonomia
e é importante para a preservação dos ecossistemas naturais. A classificação
dos seres vivos é importante por vários motivos e podemos destacar:
caracterização e identificação dos seres vivos, padronização da nomenclatura
utilizando a classificação científica que é única e válida mundialmente, e
estabelecimento de relações evolutivas tanto entre os seres vivos existentes
como entre eles e os já extintos.
A classificação pode ser
realizada em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie; sendo que
os seres que pertencem ao mesmo grupo apresentam determinadas características e
devem ter um ancestral comum. Portanto, uma espécie é o conjunto de organismos semelhantes capazes de cruzar e gerar
descendentes férteis, um gênero pode
reunir varias espécies, uma família pode
reunir vários gêneros, uma ordem pode
reunir várias famílias, uma classe
pode reunir várias ordens, um filo pode
reunir várias classes e um reino
pode reunir vários filos.
Desde Aristóteles (384 – 322
a.C.) até meados do século XX, os cientistas agrupavam os seres vivos em apenas
dois grupos: o vegetal e o animal. Utilizam critérios como capacidade de
locomoção e forma de nutrição (autótrofos e heterótrofos).
A partir de 1960 novos estudos
estabeleceram outros critérios que permitiram agrupar os seres vivos em cinco reinos:
- Reino Monera ou das Bactérias – seres vivos unicelulares, procariontes, maioria são decompositores e alguns causam doenças ao ser humano (exemplo: bactérias e cianobactérias);
- Reino Protoctista ou dos Protistas – seres vivos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares simples, heterótrofos e autótrofos (exemplo: Euglena sp., protozoários e algumas algas vermelhas, verdes e pardas);
- Reino Fungi ou dos Fungos – seres vivos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: cogumelos, leveduras e bolores);
- Reino Plantae ou dos Vegetais – seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: pinheiros, samambaias e musgos);
- Reino Animalia ou dos Animais – seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: macaco, minhoca, sapo e ser humano).
O sistema de nomenclatura científica foi desenvolvida por Carl von Linné, em 1735, conhecido como Lineu. Esse sistema é conhecido como sistema binominal, que segue algumas regras como: o idioma deve ser o latin, devem aparecer em negrito, itálico ou sublinhado, a primeira palavra do nome deve ter a primeira letra maiúscula e a segunda palavra de ser escrita com letras minúsculas.
REFERÊNCIAS:
- Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
- Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
- Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).
terça-feira, 13 de maio de 2014
Fecundação, gestação e parto.
O ciclo menstrual é de
aproximadamente 28 dias. Durante este período o útero passa por muitas
mudanças. Ele é regulado por vários hormônios como a progesterona e o
estrogênio (produzidos nos ovários). Este ciclo pode ser dividido em
pré-ovulatória (antes da ovulação), pós-ovulatória (após a ovulação) e
menstrual. A menstruação são restos de sangue e mucosa uterina que são
eliminados através da vagina e dura aproximadamente de 3 a 5 dias. A ovulação
ocorre por volta do 14º dia após o início da menstruação e o período fértil
fica entre o 10º e 17º dia a contar do inicio da menstruação. Em sua vida
fértil a mulher passa por alguns estágios como a menarca (primeira menstruação)
e menopausa (após a última menstruação).
O ato sexual é o processo pelo
qual os espermatozoides são depositados no interior da vagina para que possa
ocorrer a fecundação de um óvulo na tuba uterina, ou seja, a união de um
espermatozoide com um óvulo para formar uma nova célula chamada de zigoto. Após
a fecundação iniciam-se sucessivas mitoses e ao mesmo tempo o novo organismo (embrião)
se desloca pela tuba uterina até o útero durante aproximadamente oito dias e
liga-se a parede do útero iniciando o período embrionário durante oito semanas,
no qual o embrião é envolvido pelo âmnio (bolsa) que contem o líquido
amniótico. Depois da 8ª semana o ser humano em desenvolvimento é chamado de
feto, iniciando assim o período fetal até o nascimento.
A placenta auxilia na
transferência das substancias essenciais ao feto ou embrião, como oxigênio e
nutrientes, através do cordão umbilical. Portanto a placenta, cordão umbilical
e âmnio são estruturas anexas que auxiliam na nutrição e proteção do feto ou
embrião.
O período de gestação tem duração de 38 a 40 semanas e durante este ocorrem muitas mudanças no corpo da mulher. Recomenda-se que seja realizado o acompanhamento pré-natal para prevenção e tratamento assegurando a saúde da mãe e do bebê. O médico avalia os riscos e realiza exames periódicos, como a ultrassonografia, para acompanhar o crescimento do feto. Também é possível identificar doenças que podem afetar o bebê e trata-las ainda no útero materno.
Além do pré-natal a mulher deve
ter alguns cuidados durante a gestação e dentre eles evitar drogas, evitar
cafeína, evitar carnes mal passadas, tomar medicamentos sem consultar o médico,
evitar choques mecânicos, evitar esforços físicos excessivos, ingerir alimentos
saudáveis.
Ao final da gestação há um
conjunto de etapas que auxiliam a saída do bebê, o trabalho de parto. Os
estágios do parto normal são: dilatação, expulsão e placentário. Se caso houver
alguma complicação durante o parto é necessária uma intervenção cirúrgica
denominado de parto cesariano, na qual um corte atravessa várias camadas de
tecidos até atingir o útero.
- Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
Reprodução Humana
A reprodução é um processo em que
novos indivíduos são originados a partir de organismos vivos de mesma espécie
garantindo a perpetuação das espécies. Ela pode ser sexuada ou assexuada. Na
forma sexuada a reprodução ocorre a partir da união de uma célula sexual
masculina (espermatozoide) e uma célula sexual feminina (óvulo), estas células
são denominadas gametas. A união dos gametas ocorre a partir do ato sexual. O
sistema reprodutor humano auxilia na união dos gametas.
O corpo passa por diversas
mudanças preparando-se para o inicio da fase reprodutiva Essas mudanças que
ocorrem durante a puberdade são controladas pelos hormônios sexuais e além de
tornar o sistema reprodutor apto ainda promove outras mudanças físicas e
comportamentais nos meninos e meninas, sendo que estas mudanças podem ocorrer
em diferentes idades (média entre 12 e 13 anos).
Os principais hormônios sexuais
são a testosterona que é produzida
pelos testículos (meninos) e o estrogênio
(responsável pelo desenvolvimento das características secundárias femininas) e
a progesterona (prepara o útero para
receber o embrião) são produzidos pelos ovários (meninas).
Sistema reprodutor masculino
As principais funções são
produzir e nutrir os espermatozoides, transportar os espermatozoides até o
sistema reprodutor feminino e produzir o hormônio testosterona.
Os espermatozoides possuem três
partes: cabeça (contém o material genético), corpo (possui mitocôndrias para
fornecer energia) e cauda (possui o flagelo para movimentação).
O sistema reprodutor masculino é formado
pelos testículos, epidídimos, ductos deferentes, glândulas seminais, ductos
ejaculatórios, próstata, glândulas bulbouretrais e genitais externos. Os
epidídimos são responsáveis pela maturação dos espermatozoides. As vesículas
seminais, a próstata e as glândulas bulbouretrais tem a função de secretar
algumas substâncias aos espermatozoides. Os genitais externos são constituídos
pelo escroto e o pênis. O pênis possui uma pele chamada de prepúcio que recobre
a glande (cabeça). Os testículos tem a função de produzir os espermatozoides e
a testosterona.
No sistema reprodutor masculino,
os espermatozoides são produzidos nos testículos, vão para os epidídimos,
passam pelos ductos deferentes, ductos ejaculatórios e saem pela uretra.
Sistema reprodutor feminino
As principais funções são produzir gametas, alguns hormônios e abrigar o novo indivíduo em desenvolvimento durante a gestação. Este gameta é denominado óvulo que é produzido pelo ovário, ou seja, um óvulo a cada 28 dias. O sistema reprodutor feminino é constituído pelos ovários, tubas uterinas, útero, vagina e vulva (pudendo feminino).
A vulva é composta pelos grandes
lábios, pequenos lábios e clitóris, a vagina é constituída por tecido muscular
em formato de tubo, o útero possui uma camada muscular e o endométrio e tem a
função de abrigar o embrião (fenômeno conhecido como nidação), as tubas
uterinas são dois órgãos musculares que transportam o óvulo, promovem o
encontro dele com o espermatozoide (fecundação) e transporta-o (ou embrião) até
o útero, e os ovários que são dois órgãos com função de produzir óvulos e os
hormônios estrogênio (características femininas) e progesterona (prepara o
útero para receber o embrião).
No sistema reprodutor feminino, os espermatozoides são ejaculados no fundo da vagina, entram no útero através do colo do útero, deslocam-se até as tubas uterinas onde poderá ocorrer a fecundação do óvulo.
REFERÊNCIAS
- · Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino. – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
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