Aula 04 – 7º Ano – Biodiversidade
e classificação dos seres vivos
A biodiversidade pode ser
entendida como o conjunto de todas as espécies de seres vivos que habitam
determinada região, sendo que o número de seres vivos e espécies num
determinado ecossistema não são fixos. Conhecer a biodiversidade auxilia na
compreensão do mecanismo de evolução dos seres vivos e das tendências gerais de
distribuição dos organismos na natureza, mas, além disso, possui valor
ecológico, genético, científico, cultural, econômico e recreativo.
O ramo da ciência que descreve e
classifica os seres vivos é a taxonomia
e é importante para a preservação dos ecossistemas naturais. A classificação
dos seres vivos é importante por vários motivos e podemos destacar:
caracterização e identificação dos seres vivos, padronização da nomenclatura
utilizando a classificação científica que é única e válida mundialmente, e
estabelecimento de relações evolutivas tanto entre os seres vivos existentes
como entre eles e os já extintos.
A classificação pode ser
realizada em reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie; sendo que
os seres que pertencem ao mesmo grupo apresentam determinadas características e
devem ter um ancestral comum. Portanto, uma espécie é o conjunto de organismos semelhantes capazes de cruzar e gerar
descendentes férteis, um gênero pode
reunir varias espécies, uma família pode
reunir vários gêneros, uma ordem pode
reunir várias famílias, uma classe
pode reunir várias ordens, um filo pode
reunir várias classes e um reino
pode reunir vários filos.
Desde Aristóteles (384 – 322
a.C.) até meados do século XX, os cientistas agrupavam os seres vivos em apenas
dois grupos: o vegetal e o animal. Utilizam critérios como capacidade de
locomoção e forma de nutrição (autótrofos e heterótrofos).
A partir de 1960 novos estudos
estabeleceram outros critérios que permitiram agrupar os seres vivos em cinco reinos:
- Reino Monera ou das Bactérias – seres vivos unicelulares, procariontes, maioria são decompositores e alguns causam doenças ao ser humano (exemplo: bactérias e cianobactérias);
- Reino Protoctista ou dos Protistas – seres vivos eucariontes unicelulares e alguns pluricelulares simples, heterótrofos e autótrofos (exemplo: Euglena sp., protozoários e algumas algas vermelhas, verdes e pardas);
- Reino Fungi ou dos Fungos – seres vivos unicelulares ou pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: cogumelos, leveduras e bolores);
- Reino Plantae ou dos Vegetais – seres pluricelulares, eucariontes e autótrofos (exemplo: pinheiros, samambaias e musgos);
- Reino Animalia ou dos Animais – seres vivos pluricelulares, eucariontes e heterótrofos (exemplo: macaco, minhoca, sapo e ser humano).
O sistema de nomenclatura científica foi desenvolvida por Carl von Linné, em 1735, conhecido como Lineu. Esse sistema é conhecido como sistema binominal, que segue algumas regras como: o idioma deve ser o latin, devem aparecer em negrito, itálico ou sublinhado, a primeira palavra do nome deve ter a primeira letra maiúscula e a segunda palavra de ser escrita com letras minúsculas.
REFERÊNCIAS:
- Barros, Carlos. Ciências / Carlos Barros e Wilson Paulino – 5. Ed. – São Paulo: Ática, 2012;
- Favalli, Leonel Delvai. Projeto Radix: ciências, 7º ano / Leonel Delvai Favalli, Karina Alessandra Pessôa, Elisangela Andrade Angelo. São Paulo: Scipione, 2009;
- Gewandsznajder, Fernando. Projeto Teláris: Ciências / Fernando Gewandsznajder. 1. Ed. – São Paulo: Ática, 2012. – (Projeto Teláris: Ciências).
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