Aula 6 – 6ª Série / 7º Ano
PEIXES
INTRODUÇÃO AOS VERTEBRADOS
Os vertebrados são animais que
habitam praticamente todas as partes do planeta e tem como principais
características a coluna vertebral e o crânio. Existem aproximadamente 51000
espécies distribuídas em cinco classes: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
PEIXES
Os peixes habitam os ambientes
aquáticos, podendo viver sozinhos ou em cardumes. Este grupo possui
aproximadamente 26000 espécies, sendo que no Brasil, até 2008, foram
catalogados 3885 espécies em ambientes marinhos e de água doce. A maioria dos
peixes possui corpo adaptado ao deslocamento na água, alguns com corpo
alongado, achatado lateralmente e afunilado, outros corpo achatado e ovalado.
O tamanho é variado, desde menos
de 1 centímetro (peixe-boião) até 15 metros (tubarão-baleia). O corpo da
maioria é coberto por escamas que protege o animal (baiacu), mas existem
espécies sem escamas que apresentam a pele mais grossa (bagre). Os tubarões e
as raias possuem escamas chamadas placóides que permite um corpo flexível,
protegido e aumenta a eficiência da natação. Uma camada de muco reveste a
superfície deixando-a escorregadia, o que facilita o deslocamento e dificulta a
fixação de parasitas. A maioria possui nadadeiras, que são distribuídas em um
par de nadadeiras peitorais, um par de nadadeiras pélvicas, uma nadadeira
dorsal, uma nadadeira anal e uma nadadeira caudal. Algumas espécies possuem a
bexiga natatória que permite o deslocamento vertical e a flutuabilidade na
água. A maioria é ectotérmico (pecilotérmico).
Os peixes são classificados como
condrictes ou peixes cartilaginosos com esqueleto constituído de cartilagem
(tubarões e raias), e osteíctes ou peixes ósseos com esqueleto constituído de ossos
(sardinha, tainha, bagre).
Quanto à alimentação podem ser
carnívoros, herbívoros, onívoros ou detritívoros. O sistema digestório é do
tipo completo (boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e ânus ou cloaca,
possuem órgãos anexos – fígado, pâncreas e vesícula biliar). Os dentes auxiliam
na captura e trituração do alimento, podem ser pequenos e em forma de cone
(maioria) e pontiagudo em fileiras (na maioria dos tubarões). A respiração é
por meio de brânquias que retiram o oxigênio dissolvido na água. A água entra
pela boca, passa pelas brânquias e saia pelas fendas branquiais (aberturas ao
lado da cabeça). Nos peixes ósseos estas fendas são recobertas por uma
estrutura óssea chamada opérculo.
A reprodução é sexuada e a
maioria das espécies possui sexos separados. Na fecundação interna, comum em
peixes cartilaginosos, o macho introduz os gametas no interior da fêmea. Na
fecundação externa, comum em peixes ósseos, os gametas são liberados na água
onde ocorre a fecundação. A fecundação forma uma célula-ovo (zigoto) que se
desenvolverá em embrião e formando um novo indivíduo. Podem ser ovíparos, ovovivíparo
e vivíparo. Algumas espécies podem apresentar estágio larval e a larva recebe o
nome de alevino.
Os peixes possuem adaptações para viver em
ambientes aquáticos, pois este varia quanto à pressão, luminosidade, escassez
de alimento, mecanismos para evitar perda excessiva de água e entrada excessiva
de água. Por isso que a maioria das espécies é adaptada somente ao ambiente
marinho ou de água doce.
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